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O ImprenÇa denunciou 7 escândalos do Serviço Funerário de São Paulo abafados pela gestão PRB/PSDB de João Doria Jr. A notícia virou burburinho nos corredores da autarquia municipal com diversos funcionários sentindo-se pressionados a informar a superintendente quem são as fonte da matéria. Mais do que isso, a própria superintendente, Marcia Mendes foi em todos os setores da autarquia afirmando que as demissões seriam em razão da matéria. Uma foto do autor da matéria e de sua companheira {{uma foto antiga postada no Facebook}}, que já estava circulando em mensagens privadas de whatsapp de funcionários da atual gestão e de políticos do PRB foi também utilizada para pressionar os servidores.

Como nada disso adiantou e a cúpula do PRB ligada ao Serviço Funerário do Município de São Paulo desconfiou de gente que não foi, de fato, a fonte da matéria, Marcia resolveu se adiantar e afirmar aos servidores que a nova lista de exonerações seria por conta de gente ligada ao ‘casal ImprenÇa’. A lista de exonerações realmente saiu:



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{{Um dos muitos prints em poder de ImprenÇa, além de outros 4 jornalistas e um advogado}}

Chama atenção o fato de que nenhum dos denunciados na matéria publicada por este ImprenÇa esteja na lista.

A escolha de alguns dos exonerados seria, então, uma resposta ao PRB para o pedido de silêncio. Para cessar os escândalos devem, a partir de agora, permanecer apenas os cargos comissionados extremamente “confiáveis”, certo?

Mais ou menos. Entre as exonerações não está o nome de Ivonaldo Santana, mencionado na reportagem, por exemplo. Ivonaldo segue como chefe do setor de Fiscalização, ainda que seu cargo exija carreira militar, o que ele não possui:

{{não acredite em mim – leia o Decreto todo}}

Ainda ontem, dia 3 de outubro, a agenda da superintendente indicava uma reunião com Ivonaldo Santana.

{{não acredite em mim – Serviço funerário}}

Ivonaldo Santana é o mesmo Ivonaldo a que se refere a matéria do Fantástico, de 2012:

{{Confira o artigo completo – na imagem, Ivonaldo negociando liminar}}

 

Corte de 30% em cargos comissionados

O segundo argumento para os cortes não é menos esdrúxulo: no início do ano, Doria publicou um Decreto {{nº 57.576, de 01 de janeiro de 2017}}, que exige a redução em 30% dos cargos de provimento em comissão. A atual gestão alega que está apenas seguindo a determinação.

No entanto, o decreto vale apenas para ADMINISTRAÇÃO DIRETA  e não Indireta, como é o caso da Autarquia do Serviço Funerário do Município de São Paulo, ligado à Secretaria Municipal de Serviços e Obras  {{não acredite em mim – Portal da Transparência}}.

A economia com Setor de Pessoal do Serviço Funerário seria interessante se a autarquia não possuísse um quadro tão deficitário de funcionários e se a gestão não estivesse gastando tanto com aditivos em contratos entre outras omissões, já mencionadas na reportagem anterior.

Vale lembrar que foi feito um concurso público para o Serviço Funerário na gestão Haddad e que, ao invés de lotear o Serviço Funerário com mais indicados pelo PRB, a gestão Doria poderia convocar os 200 concursados que aguardam nomeação.

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