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Sabe aquela peça de teatro? Um grito parado no ar? Então… Vamos gritando aí… quem é de grito… que é de informação, informa… e as crianças xingam, como é de costume… Os grifos são meus… 

“Putz, tem blogueiro gritando a toa…” “Não fala nada, melhor pra nós”


‘Kit gay’ era optativo e só para escolas que lidavam com bullying

O “kit de combate à homofobia nas escolas”, que teve sua produção e distribuição suspensas pela presidente Dilma Rousseff na manhã desta quarta-feira, nunca foi destinado a crianças, não incluía a distribuição de cartilhas e não seria de uso obrigatório das escolas. Ele tinha como destino apenas as escolas de Ensino Médio que optassem por receber o material caso estivessem sofrendo situações de bullying entre seus alunos e alunas

Além disso, os vídeos publicados na Internet como parte do kit nunca haviam sido aprovados pelo grupo que estudava a produção do material. Os filmes em questão –produzidos pela ONG Pathfinder– se tratavam de alguns dos exemplos sob análise.
A ideia seria distribuir três vídeos de cinco minutos acompanhados de uma publicação de orientação para professores. As informações são da assessoria de imprensa do Ministério da Educação.
Segundo o órgão, o projeto que produziria o kit estava sob o guarda-chuva da Secad (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade) do MEC. Ele foi criado em meados de 2010 e sua produção só teria início no segundo semestre deste ano, após a fase de análises.
O destino seriam 6.000 das 20.000 escolas públicas de Ensino Médio no Brasil. O MEC ressaltou que, ao contrário do que afirmou o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), não existem, dentro do ministério, projetos de abordagem da homofobia voltados a crianças de 6 a 10 anos.
A assessoria de imprensa do MEC afirmou ainda que nenhum material impresso seria distribuído aos alunos. O material seria usado de acordo com a análise de cada escola, feita especificamente para seu próprio projeto pedagógico.
Em 2010, a pesquisa Homofobia nas Escolas apontou que homossexuais enfrentavam ambientes hostis nas escolas brasileiras. No ano anterior, um levantamento feito pela Universidade de São Paulo revelou que 87% da comunidade escolar tem preconceito contra homossexuais.

{{não acredite em mim – folha de São Paulo}} 



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