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A eleição foi uma verdadeira batalha eleitoral. Como se sabe, o PSDB jogou como nunca, utilizando todas as armas possíveis, incluindo aí algumas que não deveriam ser suas armas.

A grande arma do PSDB, foi, sem dúvidas, a imprenÇa.

isto

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Este blog atribui fortemente a vitória de Dilma Rousseff à militância. Foi ela que durante toda a campanha desmentiu boatos, de forma virtual e presencial. Foi ela, a militância, quem foi às ruas discutir propostas e contrapor o jogo midiático.

Se você acha exagerado, veja o estudo da UFRJ, carinhosamente apelidado de “Manchetômetro”:

{{não acredite em mim - Manchetômetro }}

{{não acredite em mim – Manchetômetro }}

Dois temas tornaram-se preponderantes nos últimos dois dias de eleição:

  • Regulamentação econômica da mídia
  • Reforma Política

 

Sobre a Reforma Política, Dilma começou falando que é favorável à Constituinte Exclusiva por meio de um Plebiscito. A proposta foi alvo de movimentos sociais e capaz de reunir cerca de 8 milhões de assinaturas em todo o país. Depois, em outras entrevistas, ressaltou que não importa se ela será feita via referendo ou via plebiscito.

Como tanto faz? E as 8 milhões de assinaturas? No Facebook já há evento marcado para reivindicar a Reforma Política, em São Paulo {{não acredite em mim}}.

Mas quanto à Regulamentação da Imprensa…

Regulamentação econômica da mídia, como se sabe, é a proibição de monopólios e propriedade cruzada {{dono de TV  não poderia ter também rádios, jornais e revistas}}, uma coisa absolutamente normal em qualquer país civilizado do planeta, como Inglaterra, EUA, Portugal, França, etc.

A própria Dilma pareceu ter indicado o caminho desta regulamentação econômica, ao chutar o balde com  criticar a revista Veja:

Pois bem. Todos nós vimos o resultado final das eleições.

Dilma venceu, com 3 milhões de votos a mais que seus adversários {{Veja, Isto é, Globo, folha, Estadão, etc.}}.

E aí o que faz nossa Presidenta recém empossada?

É uma tática {{dirá o inocente útil, como foi este mesmo blog na primeira eleição da Presidenta}} para obter um pouco mais da simpatia dos barões de itararé da rua de cima da imprenÇa.

Podia ter sido uma tática no primeiro mandato. No segundo, depois de tudo o que foi feito no período eleitoral, é inadmissível. Na pior das hipóteses ela tinha que ter dado uma coletiva. Na melhor das hipóteses deveria ter dado uma exclusiva à EBC e deixasse que os meios tradicionais repercutissem a coletiva.

Sim, é verdade, ela repetiu em todas as entrevistas {{Band, Record, SBT e Globo}} que pretende regulamentar economicamente a imprenÇa.

Mas podia começar dando o exemplo de não dar mais do que eles merecem. A imprenÇa tem lado. E não é o do projeto da Democracia Socialista defendida pelo governo Dilma.

Começou mal, Presidenta. Nós iremos cobrar.

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