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Em primeiro lugar gostaria de pedir desculpas pelo título escatológico. Às vezes se faz necessário.

Em segundo lugar, Aécio Neves {{piada devidamente roubada de @RodrigoPilha}}.

Em terceiro lugar, vamos explicar o que demônios significa algo “Bolivariano“.

O termo vem do nome Simón Bolívar {{que ao contrário do que pensa a cultura popular não é aquele cara que jogou no Internacional de Porto Alegre, nem jogou no Botafogo}}. Simón Bolívar, nasceu em 24 de julho de 1783, mas isso não é motivo para que você não saiba quem foi ele.



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{{Crédito da foto:  Andrés Urquina Sánchez}}

{{Crédito da foto: Andrés Urquina Sánchez}}

O sujeito da imagem acima foi, e veja que para saber isso não é preciso grandes esforços, basta um clique na Wikipedia mesmo {{se bem que suas aulas de história deveriam ter lhe dado mais informações a respeito. Mas antes tarde que nunca, não é mesmo?}}:

Simón José Antonio de la Santísima Trinidad Bolívar y Palacios Ponte-Andrade y Blanco (Caracas, 24 de julho de 1783 — Santa Marta, 17 de dezembro de 1830), comumente conhecido como Simón Bolívar, foi um militar e líder político venezuelano. Junto a José de San Martín, foi uma das peças chave nas guerras de independência da América Espanhola do Império Espanhol.
(…)
Simón Bolívar é considerado na América Latina como um herói, visionário, revolucionário, e libertador. Durante seu curto tempo de vida, liderou a Bolívia, a Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela à independência, e ajudou a lançar bases ideológicas democráticas na maioria da América Hispânica. Por essa razão, é referido por alguns historiadores como “George Washington da América do Sul”

{{não acredite em mim – Wikipedia}}

Ainda assim há quem ache que ser “Bolivariano” é algo podre, ruim e, portanto, comunista.

Quando o assunto é o Decreto Presidencial que criou a Política Nacional de Participação Social, aí, meus caros, a coisa vira bagunça.  É um tal de “está desautorizando o Legislativo” para cá. Um “é o início do plano de dominação comunista” pra lá. Deuses!!

Mas, afinal, do que se trata esse demônio-fio-da-égua de decreto??

 Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Participação Social – PNPS, com o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil.

{{não acredite em mim – Câmara dos Deputados}}

Peraí… Fortalecer e articular mecanismos e instâncias DEMOCRÁTICAS de DIÁLOGO ? Atuação CONJUNTA {{no caso é que nem aquela expressão do populacho: ‘tudo junto e misturado’}} entre Adm. Pública Federal e SOCIEDADE CIVIL ?

Acho que tem pegadinha aí… Não é possível que esses petralhas queiram saber a opinião da população na hora de governar… Vamos adiante…

{{não acredita em mim - Câmara dos Deputados}}

{{não acredite em mim – Câmara dos Deputados}}

 

Onde, me expliquem, está o golpe ?

 VI – incentivar o uso e o desenvolvimento de metodologias que incorporem múltiplas formas de expressão e linguagens de participação social, por meio da internet, com a adoção de tecnologias livres de comunicação e informação, especialmente, softwares e aplicações, tais como códigos fonte livres e auditáveis, ou os disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro;

É o sonho de qualquer sofativista! Coxinhas do mundo UNI-VOS!

Esqueçam o Avaaz, o governo está dando a chance de você participar de verdade do governo pela internet! É o sonho de 10 entre 10 Lobões!

É, tem gente que tem dificuldades mesmo em ouvir…

Ainda assim, o governo, esse governo petralha, propôs um caminho novo, um modo de ajudar a população a participar das decisões políticas tomadas tanto pelo Legislativo como para o Executivo.

Atualmente já existem diversos conselhos. Enquanto alguns tem caráter consultivo, outros são normativos. O decreto não cria, nem extingue conselhos já existentes, porém define parâmetros para a eventual criação de novos. O que mudaria com o decreto é que os órgãos da administração pública federal teriam de considerar essas instâncias, e ouvi-las, na hora de formular, avaliar e monitorar suas políticas.

{{não acredite em mim – EBC}}

Enquanto isso, Renan Calheiros diz, sobre o projeto:

“Esse é um projeto polêmico, que encontra muitas resistências no parlamento, tanto na Câmara quanto no Senado […] Essa coisa da criação de conselhos é conflituosa, não prospera consensualmente no parlamento. Deverá cair”

{{não acredite em mim – G1}}

~~É um projeto polêmico~~

Claro, onde já se viu, ouvir a população antes de elaborar uma política pública??

Em tempo: Os conselhos não têm poder de decisão, ou seja, não ferem a autonomia de nenhum poder. A única mudança para o Legislativo é que antes de legislar, precisaria ouvir a população.  Te soa assim, tão ruim a proposta??

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